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Prof. Dr. Antonio Marcos de Aguirra Massola

Diretor - Período: 6/Jan/2014 a 30/Jul/2016

Formou-se na carreira de engenharia de eletricidade, na modalidade eletrônica, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1967. Em 1968, iniciou sua vida profissional tendo trabalhado na CNAE - Comissão Nacional de Atividades Espaciais – atual Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, em seguida, após rápida passagem pelo CNAE, ingressou na CESP - Centrais Elétricas de São Paulo, quando esta foi formalizada pelo Governo do Estado de São Paulo, atuando na área de telecomunicações. O próximo e decisivo passo de seu caminho acadêmico e profissional foi o Departamento de Engenharia de Eletricidade da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em junho de 1969, para implantar o Sistema de Informática da Escola Politécnica, onde desenvolveu toda sua carreira, iniciada no LSD – Laboratório de Sistemas Digitais, precursor do novo Departamento da Escola Politécnica, o Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais. Fez toda sua carreira acadêmica na Escola Politécnica: Mestrado, Doutorado, Livre Docência, Adjunto e Titular. Foi por diversas vezes eleito para a chefia do Departamento. A partir da década de 1990, mais especificamente desde 1986, além de sua carreira docente na Escola Politécnica, passou a assessorar a Reitoria da USP, passando a desempenhar cargos administrativos, tais como a Coordenação do Centro de Computação Eletrônica (CCE), a Presidência da Comissão Central de Informática da USP, do Sistema de Telecomunicações da USP, a implantação e Coordenação da COESF – Coordenadoria do Espaço Físico da USP em substituição ao FUNDUSP – Fundo de Construção da Cidade Universitária, Prefeito do Campus da Capital, novamente a COESF em 2010, e na sua substituta SEF-Superintendência do Espaço Físico da USP, em 2012, entre outros e significativos cargos. Eleito pelos seus pares em Colégio Eleitoral da Escola Politécnica foi Vice Diretor e Diretor da Escola Politécnica. Participou da institucionalização da FDTE – Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia em 1972 e seu Diretor, e da mesma forma da FUSP – Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo, em 1992, e seu Diretor Executivo.

Participou ativamente da elaboração e implantação de inúmeros projetos altamente tecnológicos e de pesquisa e teve participação marcante na implementação do primeiro computador digital brasileiro o projeto denominado de “Patinho Feio”. Participou de inúmeras atividades de projeto e implantação com empresas privadas e órgãos do Governo do Estado de São Paulo, como também na criação de várias e importantes empresas na área de informática. Para a Universidade estabeleceu o Programa “Disque Tecnologia”, com toda a concepção voltada para relacionamento de micros e pequenas empresas com a USP, sendo uma prova marcante de visão futurista. Participou da elaboração e implantação dos Programas de água e energia para a USP; PURA – Programa de Uso Racional de Água e PURE – Programa de Uso Racional de Energia; programas estes que refletem a preocupação das equipes que os desenvolveram e os tornaram realidade, pelos cuidados na conservação do meio ambiente e também do erário público.

Na área acadêmica da Escola Politécnica contribuiu significativamente para e disponibilização de dois Programas inéditos da Universidade de São Paulo, a implantação dos Cursos Cooperativos da Escola Politécnica nas áreas de engenharia de computação, engenharia química e de engenharia de produção e no procedimento de implantação do Programa de Duplo Diploma entre a Escola Politécnica e Universidades Francesas.

Para a Universidade de São Paulo colaborou, também na implantação física da USP Leste e da Área II do Campus de São Carlos.

Participou de modo especial nos estudos para a incorporação da FAENQUIL à Universidade de São Paulo, constituindo-se a EEL – Escola de Engenharia de Lorena, em maio de 2006.

Em dezembro de 2013 foi eleito pelo Colégio Eleitoral da EEL, Diretor da Escola de Engenharia de Lorena, com expressiva votação e em primeiro escrutínio. Permaneceu na EEL até 30 de junho de 2016, quando o mandato de quatro anos não pode ser cumprido por ações estranhas à vontade do professor e da Universidade.

Por outro lado, de acordo com seu ideário, "...o ofício de engenheiro implica em ir além do que é ensinado nos bancos escolares. Sem dúvida, a formação ali imputada é palpável e importante, mas o aprendizado-mor é aquele que a vida proporciona. Porque nem sempre aquilo que você pretendeu fazer é o que você vai fazer. Você não vai mudar a filosofia de um país, nem a filosofia de um estado. Mas enquadrando-se sempre dentro daquilo que você acha que pode efetivamente ter condições de contribuir e fazer ! O cerne deste ideário encontra-se nas atividades a serem materializadas para que toda uma comunidade acadêmica, de pesquisa e atendimento à comunidade possa desfrutar e ser apoiada em suas atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão!"

por Prof. Dr. Antonio Marcos de Aguirra Massola